E de repente a gente começa a ver sentido de novo em músicas que falam de amor, de paixão. Aquelas mesmas que nós achávamos tão bobas, tão fora do real, coisa de quem não vê o mundo de verdade, coisa de quem não viveu o fim de um relacionamento.
Besteira! Ilusão nossa achar que quem sofreu sabe de tudo, que a felicidade está guardada só para aqueles que ignoram a dor, que ela só acontece uma vez na vida.
Cada pessoa que conhecemos é um novo mundo, cada novo contato mil possibilidades, cada relacionamento outras músicas.
E assim a gente redescobre o gostinho de flutuar ao invés de andar, de sonhar ao invés de pensar, de dançar ao invés de se mexer e de ouvir melodia ao invés de barulhos.
A gente volta a acreditar em magia, em coincidência, em destino, em vidas pessadas e no outro.
escrito por quem ouve: ensolarado, presente para a T. que me presenteou com a história que me inspirou, e que está ouvindo: o último romance.